Mais Pinhão – Gestão Integrada de Agentes Bióticos Associados à Perda de Produção do Pinhão.
PDR2020-101-031187

O objetivo principal é desenvolver estratégias de gestão integrada de agentes bióticos que afetam a produção de pinha e de pinhão, com destaque para o sugador das pinhas Leptoglossus occidentalis, visando-se a implementação de tecnologias e processos inovadores de diagnóstico, monitorização e controlo.

Para tal serão desenvolvidos processos de diagnóstico e monitorização que permitam determinar o impacte de pragas na produção de pinhas e pinhão, determinados períodos de desenvolvimento da pinha a serem monitorizados e tratados de acordo com o ciclo fenológico da floração/frutificação e os ciclos biológicos das pragas, e desenvolvidos processos (monitorização, silvicultura preventiva) e produtos (compostos atraentes, armadilhas, inseticidas, auxiliares) de controlo das pragas que afetam a produção das pinhas e pinhão numa perspetiva de gestão integrada.

Designação do Projeto | + PINHÃO – Gestão integrada de agentes bióticos associados à perda de produção do pinhão
Código do Projeto | PDR2020-101-031188
Objetivo Principal | Desenvolver processos de diagnóstico e monitorização que permitam determinar o impacte de pragas na produção de pinhas e pinhão, com destaque para o sugador das pinhas (Leptoglossus occidentalis)
Região de Intervenção | Portugal
Entidade Beneficiária | Florgénese – Produtos e Serviços para a Agricultura e Florestas Unipessoal Lda.

Parceiros
Instituto Superior de Agronomia (Líder de projecto)
Anta de Cima – Sociedade Agrícola, Unipessoal Lda.
Companhia das Lezírias, S.A.
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
UNAC – União da Floresta Mediterrânica
Herdade da Abegoaria – Sociedade Agrícola Lda.
ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas I.P.
INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária I.P.
Pedro Miguel Belo Ramos Courinha Martins
Pedro Sacadura Teixeira Cabral Duarte da Silveira
Sociedade Agrícola Monte da Sé Lda.
Viveiros da Herdade da Comporta – Produção de Plantas Ornamentais Lda.

Data de Aprovação | 2017/12/06
Data de Início | 2018/02/01
Data de Conclusão | 2021/12/31
Custo Total Elegível | 39 291,09 €
Comparticipação Comunitária | 22 101,24 €
Comparticipação Nacional | 7 367,08 €

Resultados esperados
Caracterização a nível regional dos ciclos de produção da pinha e dos padrões de evolução temporal;
Quantificação dos estragos e prejuízos causados por L. occidentalis e outras pragas com implicações na perda de pinha e pinhão, visando determinar níveis económicos de ataque nos processos de gestão integrada;
Identificação dos estádios fenológicos em risco e definição dos estádios fenológicos da planta a proteger por medidas preventivas ou de controlo;
Identificação de potenciais agentes bióticos auxiliares no controlo de L. occidentalis;
Estratégias de prevenção da transmissão de doenças por L. occidentalis;
Desenvolvimento de armadilhas para monitorização e captura de L. occidentalis e Dioryctria mendacella com potencial interesse em estratégias de controlo;
Estratégias de silvicultura preventiva e de boas práticas adequadas à prevenção de agentes bióticos;
Sistema de Avisos contra Agentes Bióticos Nocivos das pinhas – SAFEPINEA.

Resultados obtidos
Os resultados preliminares da avaliação da micoflora em pinhas maduras e imaturas, permite revelar que os fungos das espécies Diplodia sapinea e Sydowia polyspora, causadores de doença em pinheiro manso, foram os que apresentaram maior frequência de ocorrência em pinhas maturas. Já nas pinhas imaturas as análises revelaram que o fungo Sydowia polyspora foi o que apresentou maior frequência de ocorrência, sendo a ocorrência de Diplodia sapinea muito baixa nestas pinhas. Apesar de ainda serem preliminares, estes resultados apontam para que a infeção por Sydowia possa dar-se muito mais cedo no ciclo fenológico do pinheiro manso. Porém só após a conclusão dos ensaios pode ser avaliada a dinâmica do estabelecimento destas doenças que afetam o desenvolvimento da pinha.

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Mais informações

Para saber mais sobre este projeto, visite o site ICNF.

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